A sociedade da internet

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Posted by "TC"endo ideias
“Os sistemas tecnológicos são socialmente produzidos. A produção social é estruturada culturalmente. A Internet não é exceção.” (Castells)

A cibercultura, como qualquer outra, é estruturada e direcionada por uma sociedade tecnológica conectada a ela. Portanto, dentro dessa cultura online existem divisões entre os seus participantes. As quatro camadas que dividem essa cultura são: a cultura tecnomeritocrática, a cultura hacker, a cultura comunitária virtual e a cultura empresarial.
A cultura tecnomeritocrática está ligada com os estudiosos de academias da ciência, ou seja, as pessoas que criam e desenvolvem a rede. Essas pessoas são focadas em descobertas tecnológicas e prezam por uma comunicação aberta de softwares, visando o desenvolvimento de programas e da internet em si.
Já a cultura hacker chega para ampliar o que não estava sendo feito na tecnomeritocrática, que nem sempre seguia essa questão de softwares abertos. Logo, os hackers, diferente do que todos pensam, não são pessoas que “roubam” o sistema das outras, e sim pessoas que buscam trabalhar em conjunto com liberdade de criação e distribuição de conhecimentos adquiridos. Hackers trabalham em comunidade com um sistema de reconhecimento e cooperação.
O que entra em pauta agora são os crackers, que basicamente são o que as pessoas acreditam que os hackers são. Crackers são aqueles que trabalham sem uma ética, violando sites, senhas, programas e perfis com o intuito de, talvez, desmistificar alguma coisa maior. Um exemplo de sistema cracker é o Wikileaks.


Por Tainah Curcio.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Posted by "TC"endo ideias
"Educomunicação" - A educação do século 21 
Guilherme Fernandes Leite


Informática é basicamente uma junção de duas outras palavras, informação e automática. Hoje o termo é usado para definir alguns processos de tratamento de informações por meio de computadores, e se juntarmos a informática com a educação? A partir dessa mistura temos o que chamamos de "educomunicação", que é uma metodologia "nova" que propões o uso de recursos modernos para a aprendizagem. 

Um “novo” método de aprendizagem, que consiste em educar abusando da comunicação, da velocidade e disponibilidade de novas informações, sendo ela por computador, videogames, rádios e outras tecnologias. Esse “novo” método de ensino é altamente aceito e querido pelos alunos da geração atual, que geralmente são alunos que já nasceram em um mundo repleto de tecnologias, e quando privados de tais avanços tecnológicos sentem-se muitas vezes desmotivados a seguir o rumo muitas vezes apontado pelo educador. A melhoria da educação em um país com dificuldades em tal área pode dar um grande salto quando adotado tal método. Segundo palavras do professor Ismar de Oliveira Soares* “não haverá melhora na educação nos próximos anos se o sistema educativo não se preocupar com o universo da comunicação”. 

Segundo o sr. Ismar de Oliveira Soares o conceito de educomunicação começou há aproximadamente 15 anos, quando era usada para identificar uma área chamada Educação para a Comunicação, que nada mais é que a educação para a formação do senso crítico frente à midia. A partir desse conceito os estudiosos do assunto começaram aos poucos implementar a metodologia na educação, porém, a mesma não foi vista com bons olhos pelos educadores. 

Os educadores ainda tem certa desconfiança. "Estão invadindo a nossa praia”! 

Vindos de uma metodologia “ultrapassada” onde o professor e somente ele era o dono da informação, os “novos” educadores não gostaram da ideia. Com medo que algo novo venha a perturbar a ordem estabelecida ou trazer novos “atores” ao processo educativo. A cultura da educação é expressamente desenvolvido pela escrita, do livro didático ou da palavra professor. O audiovisual, a informática e outros são tidos como complementos, algo que venha a ajudar se o professor achar interessante. 

Aos poucos essa metodologia vem sendo agregada ao “cronograma” de ensino, ainda não da maneira mais adequada, hoje em dia é pouco comum encontrar salas projetadas para esse tipo de metodologia, com aparelhos como, computadores, projetores, e outros. Porém a implementação dessa considerada “nova” metodologia de ensino conseguimos criar algumas coisas como, por exemplo, a informatização da sociedade (que é um assunto que anda em paralelo com a educomunicação) ou criação de cursos a distancia (conhecidos como EAD – Ensino a Distância). 

A sede de conhecimento da nova geração não é bem aproveitada pelas instituições de ensino, o que faz com que o crescimento da educação seja muito lento, a utilização de metodologias antigas “freia” muito tal crescimento, a implementação de uma nova tecnologia deve ajudar no crescimento da educação no Brasil, hoje já vemos que o nível de analfabetismo tem diminuído bastante, graças a acessibilidade a ensinos como por exemplo o EAD, muitos professores ultrapassados ainda são encontrados nas instituições de ensino.   

O educomunicador não é formado na e pela academia, mas sim na prática educomunicativa, que pode acontecer dentro ou fora da escola, em ambientes formais ou informais de aprendizagem. Por medo como dito anteriormente não temos tal formação e por isso pecamos na nossa metodologia de ensino. Instituições como a ONU (Organizações das Nações Unidas) em parceria com a USP (Universidade de São Paulo) estão tentando ampliar, atualizar e reformular tal método para aumentar o seu alcance e desenvolver cada vez mais os alunos do nosso país. 



Fontes de pesquisa: 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Educomunica%C3%A7%C3%A3o 

http://www.anj.org.br/jornaleeducacao/biblioteca/entrevistas/ismar-soares-define-o-conceito-de-educomunicacao 

http://www.portalgens.com.br/baixararquivos/textos/educomunicacao_o_que_e_isto.pdf 

Educomunicação Socioambiental

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Posted by "TC"endo ideias
Bruno de Souza Fonseca

A educomunicação é a forma de educar através da utilização dos recursos de mídia, com o objetivo de desenvolver um trabalho coletivo de videodocumentários.
Esse é um conceito que propõe o uso de técnicas da comunicação na aprendizagem através de meios de mídia.
A Secretaria de Meio Ambiente desenvolve projetos e programas que visam sensibilizar e provocar mudanças de atitude em relação ao meio ambiente e a educomunicação é uma linha de ação do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) que cuida da articulação de ações em comunicação para a Educação Ambiental.
Essa ação tem como objetivo proporcionar meios interativos e democráticos para que a sociedade possa produzir conteúdos divulgar conhecimentos, através da comunicação ambiental voltada para a sustentabilidade.
O Circuito Tela Verde é um exemplo disso, já que tem como que tem como objetivo estimular a  produção  audiovisual independente sobre  a  temática   socioambiental. O Circuito que é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente que promove a sensibilização, reflexão e mobilização dos públicos sobre o meio em que vivem, estimula a produção de materiais alternativos e independentes e leva filmes sobre a temática socioambiental para espaços exibidores de dentro e fora do país.

Video selecionado na 4ª mostra do Circuito Tela Verde
http://www.youtube.com/watch?v=jfahG8iW6CM

Mais videos do projeto no canal oficial no youtube
http://www.youtube.com/user/circuitotelaverde4

Referências
Ministério do Meio Ambiente
http://www.mma.gov.br/
http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/txbase_educom_20.pdf


O processo de formação da sociedade humana esteve diretamente ligado com o grupo social que ordenava as ações sociais. Tal estrutura social, na qual estivemos inseridos durante milhares de anos, foi construída através dos valores e afinidades dos grupos considerados dominantes.Tais valores englobam desde as regras econômico-sociais desde nossas interações e concepções do certo e errado, belo e feio, sucesso e fracasso.

Entretanto, o ser humano, por natureza, não está condicionado a aceitar ideologias se não compartilham das mesmas ideias, dessa forma, o poder social sempre renova seus ciclos, atendendo à diferentes ciclos da economia, da cultura, e da política, por exemplo.

Umberto Eco, em seu livro Apocalípticos e Integrados expõe suas reflexões para as concepções de cultura do mundo moderno. O autor entendia, já na década de 1960 antes das discussões sobre pós-modernidade, que o homem contemporâneo vive um contexto diferenciado, no qual há uma nova forma de cultura: a cultura de massa. Na verdade, todo contexto histórico tem suas especificidades, mas o que Eco enfatiza é que precisamos entender qual seria a medida do nosso e como compreendê-lo de uma forma que não seja redutora nem distorcida.

A dita " corrupção da cultura" , tratada no mundo moderno como a banalização das obras de artes, dos grandes conhecimentos, tem como grande vilão os meios de comunicação. Isso porque, para alguns estudiosos, os meios não conservam a aura das obras de arte, reduzindo-as à simples mercadoria de consumo que servem para organizar e guiar a grande massa das nações.

Entretanto, o processo cultural é um sistema relativo. O que é cultura hoje, amanhã pode cair no total esquecimento e vice versa. A concepção do que tem ou não valor, pode estar relacionada com seu consumidor. Na música, essa transição do feio para o belo acontece sem que nos demos conta. O Jazz, de origem afro-americana sofreu ascensão nos últimos anos devido à sua "popularização" entre as pessoas influentes do Estados Unidos. O que antes era um som feito por negros nas periferias dos EUA, hoje é um dos ritmos mais consagrados do mundo. O mesmo aconteceu com o samba. 






Contudo, o inverso também acontece. O paradoxo da cultura se dá através da popularização do que não é arte e a desvalorização da mesma. O grande problema é que elementos que não são considerados cultura, podem vir a ser um dia, dependendo da estrutura social em que ele for ascendido, e por quem for consumido. Entretanto, elementos de uma cultura já consagrada podem perder sua aura justamente por sua popularização.

Seguindo o que propõe Umberto Eco, devemos considerar as concepções de belo e feio de acordo com nosso contexto histórico social, e nos atentarmos se não estamos corrompidos por um estereótipo dos que nos controlam ou se estamos apenas seguindo o que somos obrigados a comprar.



Carla Ramalho
"A linguagem é como uma pele: com ela eu entre em contato com os outros." Roland Barths, quando trata a linguagem como uma pele, reflete sobre como ela pode assumir várias formas para transmitir uma mensagem. Entretanto, quando se trata de mensagem, não está referida apenas à grafia.

Na linguagem jornalística, não é só a notícia que tem voz, mas toda a construção da reportagem, do discurso e estrutura da mesma. Assim como existem mecanismos para ocultar ou enfatizar certos aspectos em um texto, Roland Barthes nos propõe a pensar sobre os mesmos mecanismos utilizados nas imagens que compõe uma mensagem e também na mensagem que a imagem transmite por si só.

O momento escolhido para se fotografar, as cores, a distância: cada elemento de uma fotografia conversa com nossos olhos, e fazem com que os mesmos codifiquem a mensagem de acordo com o enquadramento que o fotógrafo escolheu.


            

A influência de uma imagem pode ter um significado muito mais expressivo do que uma matéria de três laudas. Isso ocorre porque nosso cérebro possui uma maneira prática de entender e processar os códigos visuais, já estabelecidos por nossa vivência em sociedade e por nossas experiências humanas.

Na imagem acima, em que os políticos Serra e Dilma se cumprimentam, a distância e o foco foram fundamentais para construir a mensagem em nossas mentes, o que parece um beijo, na verdade é um cumprimento comum entre os brasileiros: dar beijos na bochecha como um ato de cordialidade. 

A aliança entre o texto e imagem são ferramentas muito utilizadas pelos meios de comunicação para construir a estrutura informativa. O que o consumidor de informação deve exigir é a possibilidade de uma conclusão pessoal, particular de acordo com as especificidades de cada um, ainda que todos esses processos de distorção de significados exista, é preciso que as informações não sejam interpretadas só por um tipo de repórter ou veículo, pois a diversidade de informação é que garante a liberdade de pensamento e as interpretações da verdade.


                           Por Carla Ramalho

A Educomunicação

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Por Marcelo Nogueira



A Educomunicação é uma linha de pensamento que une comunicação e educação. Em um primeiro momento, estes dois segmentos do conhecimento não tem muito em comum, mas segundo os estudos deste tema, os dois caminham juntos.
A Inglaterra foi pioneira na Educomunicação, com a aplicação de práticas que tem como proposta levar as crianças a interpretar de maneira crítica as mensagens dos meios de comunicação. Segundo a Educomunicação, possuir a chamada literacia midiática, a capacidade de consumir criticamente as mensagens dos veículos comunicacionais e responder, de certa forma, com a produção de conteúdos criativos para estes meios.
No Brasil, a discussão pode ser facilmente aplicada aos nossos meios. Nossa educação se constrói através do que é consumido em termos de comunicação pelas crianças. Dessa forma, saber compreender e selecionar o que deve ser aproveitado dentro, principalmente, da televisão, veículo ao qual esta faixa etária tem mais contato, permite uma revolução da educação, com a colaboração deste meio para o crescimento na infância.
Dentro desta literacia, segundo as bases norteadoras deste estudo, o indivíduo alcança a cidadania, exercendo a plena liberdade de expressão, habilitando o sujeito para praticar seu senso crítico.
Outro ponto importante na Educomunicação está na produção de sentidos criativos em “respostas” aos meios. Utilizar de maneira consciente implica em fazer destes meios ferramenta para um troca de conhecimentos, com conteúdos que façam refletir e que somem aos já existentes. Dessa forma, a Educomunicação propõe uma conscientização para se tirar proveito do que for produtivo nos meios de comunicação e em contrapartida, produzir conteúdos que colaboram para estes meios.

RENAJOC
http://literaciamediatica.pt/congresso/livro-de-resumos
Por Fernanda Castilho.

A relação entre comunicação e educação é essencial, é chamada educomunicação e é altamente. Hoje em dia a mídia, tanto a televisão como a internet, está fazendo parte da vida das pessoas, e com isso é impossível não levantar questões importantes como a preocupação com a educomunicação infantil.
Em tempos como este, é mais do que necessário ficar atento com o que os pequenos assistem e aprendem. Ainda mais no contexto no país em que vivemos. No Brasil a educação é pouco valorizada, investida e em extremo esquecida.
É preciso que haja programas em bons horários que se dediquem à esse tema. Programas que influenciem as crianças a terem crítica social, ambiental. Estimular a música popular e a literatura.
Professores e pais devem utilizar este método que tem ótimos resultados. Não se pode ignorar as experiências e informações fora da escola, porque programas com estas características na televisão contribuem para a formação cultural da criança. Ajuda em seu crescimento ético, moral e estéticos, abrindo um mundo de possiblidades e oportunidades. 
Bons destaques que devem ser dados, são para os programas da TV Cultura, Futura, Brasil, que voltados para esse público infantil. O amado Castelo Rá-Tim-Bum é referência por seu exemplo de literácia midiática.
Abaixo segue o link de uma crítica do jornal Estadão ao programa:
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